quarta-feira, 15 de março de 2017

Trabalhadores da educação paulista protestam no dia do circo:“Não somos palhaços!"

Trabalhadores da educação  paulista protestam no dia do circo: 
“Não somos palhaços!"
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Em diferentes cidades e estados, manifestantes saem às ruas  para protestar contra as reformas das leis trabalhistas e da previdência.
Em São Paulo, profissionais da educação listaram vários motivos para engrossar a “mobilização nacional”  dentre eles: a reorganização das escolas da rede estadual por “debaixo dos panos”  com fechamento de classes e períodos, salas superlotadas, o descaso com a categoria “O”, o  desmonte das salas de leitura, redução de PMEC ,coordenadores pedagógicos, vice- -diretores e alterou drasticamente o  módulo dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar e do Quadro da Secretaria da Educação, etc.
A grande piada do dia foi o “pagamento do Bônus” anunciado hoje pelo governador pessoalmente e que foi alardeado como grande esforço desta administração nas redes sociais e  municiado pelos noticiários obviamente para denegrir um movimento legítimo dos trabalhadores da educação do estado. Hoje  é  o dia do circo e o recado dos profissionais da educação que estão nas ruas  é :”Não somos palhaços!”
O movimento dos profissionais da educação no ano letivo de 2017 começou com  milhares de pessoas na mobilização  do dia internacional da mulher no centro de São Paulo  , para deixar claro que  não vamos aceitar migalhas !
Segundo o boletim da APEOESP de 13/03/2017 “Uma vez mais o governo do Estado de São Paulo deixou nossa categoria sem nenhuma proposta salarial, em que pesem os quase três anos de reajuste zero. Desta vez, o secretário da Educação, em reunião realizada com a APEOESP em 13/03, relatou o posicionamento do próprio governador, que diz não ter condições de apresentar qualquer proposta e que o fará somente se, e quando, a arrecadação melhorar...” Além de não reajustar nossos baixos salários, e ainda pretender reativar a política de abonos e gratificações... “
A proposta de reajuste “zero” nos da  a sensação que “estão nos fazendo de palhaços”, estamos  completando três anos sem nenhum reajuste salarial.
Basta ! “ Não somos palhaços!”

A mobilização nacional contra as reformas trabalhistas e da previdência é uma  resposta nítida aos ataques que os profissionais da educação estão sofrendo em todos estados. “De acordo com a CNTE a reforma da Previdência pretende acabar com a aposentadoria especial do magistério tanto para os novos concursados como para quem tem menos de 45 anos, no caso de professoras, e menos de 50 anos, no caso de professores. Isso significa que quase 70% da categoria dos profissionais do magistério, em efetivo trabalho na docência, deixarão de ter direito à aposentadoria especial, sendo 66,48% professoras e 82,09% professores que se encontram abaixo da linha de corte. (Observatório de Olinda, 15/03/2017)  Fonte :http://www.cnte.org.br/index.php/cnte-na-midia/17909-greve-geral-professores-participam-de-ato-nacional-contra-reforma-da-previdencia.html
Professores a  “aposentadoria especial” é garantida em dispositivo constitucional desde 1981,foi  referendada pela Constituição de 1988. Outros profissionais da educação na  regra atual, homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres, 30. Vamos trabalhar até morrer  ou vamos lutar por nossos direitos ?????


É necessário unir forças e participar de todas mobilizações em defesa dos  profissionais da educação, pois estamos todos no mesmo barco !  

Todos são afetados ! 

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