quarta-feira, 8 de março de 2017

A polêmica do pagamento do bônus em 2017



Resultado de imagem para bonus


Apesar de completar uma década ,a adoção de uma politica equivocada de Meritocracia baseada em  Bônus na Rede Estadual de São Paulo  desde 2008,  continua gerando grande polêmica entre professores , sindicatos e governo. 
Todo ano o pagamento do "bônus" se transforma em uma verdadeira novela mexicana.


Os sindicatos o sempre se posicionaram contra este tipo de meritocracia , sempre defenderam  a incorporação dos valores disponíveis ao salário dos profissionais da educação, o que terminou  ocorrendo  no ano passado. 

A postura inédita do governo em 2016 de não pagar o bônus não ocorreu simplesmente para atender as reivindicações  dos sindicatos ,na realidade foi uma estratégia que o governo usou  de justificar  a alegação de falta de recursos para reajustar os salários defasados desde 2014.
Simplesmente  “transformou” os valores do bônus em um reajuste  miserável de 2,5 % alegando estra atendendo a reivindicação antiga da categoria.

A realidade desta politica de meritocracia equivocada  do governo na ultima década  é um imenso "arrocho salarial" e a cada ano que passa o tal “bônus” se transforma em um grande  “ônus”.

Neste ano de 2017  como já podíamos imaginar, o bônus volta a ser assunto em toda rede estadual. 
Ao chegar o mês de março, a “boataria” de um possível pagamento exatamente nas datas que os sindicatos e movimentos populares marcaram para manifestações de protesto  contra o descaso com a categoria,acaba dividindo ainda mais os profissionais da educação. 

Até aqui, nenhuma novidade quando se trata da " bagunça" que é a  questão do "bônus educação" na Rede estadual de São Paulo. 

Quem acredita no ditado inglês que “Não há nada tão ruim que não possa piorar “ engana-se, pois é possível piorar e muito,  em reunião entre a  APEOESP e o  governo (6/03/17) nesta semana novamente não se chegou a " lugar algum" , a resposta do Secretário não foi conclusiva e nada de concreto foi  acertado entre sindicato e governo. 

O momento  é tão crítico para os funcionários da educação paulista que nos deparamos com uma situação no mínimo esdrúxula, pois apesar da crise enfrentada por todos estados, o estado do Maranhão está pagando  a segunda maior remuneração do País para professores com licenciatura plena e 40 horas semanais. Lembrando que o Maranhão é um dos estados mais pobres do Brasil e o Estado de São Paulo o mais rico.

O caos está imperando em meio a crise real e a alegada pelo governo, os sindicatos estão anunciando a preparação de greve em todo estado.

É preocupante a  imaginação de pessoas mal intencionadas que   não tem limites,e estão plantando boatos nas redes sociais  sobre o pagamento do "bônus", colocando o funcionalismo da educação em polvorosa.

Conseguimos a informação no boletim informativo da APEOESP , que tal pagamento e datas anunciadas  não passa de boataria de redes sociais :
” De acordo com a SEE, data de pagamento de bônus é boato. Circularam em redes sociais supostas informações sobre o pagamento de bônus nos dias 8 e 15 de março, coincidentemente as datas de nossas assembleias. O Secretário negou essa informação, qualificando-a simplesmente de boato.”
( Ter, 07 de Março 2017 /apeoesp-informa-urgente-17)

Conclusão :
O caos na educação paulista está instaurado e enraizado... Parafraseando Otto Lara Resende  a educação paulista entra ano e sai ano e continua  “onde sempre esteve”...  A diferença é que hoje a  categoria esta cada vez mais dividida e desmotivada para se mobilizar  e o único consenso é que do jeito que está não dá !

2 comentários:

  1. os professores se contentam em apenas uma vez por ano receber o bonús que sempre é mais que ele recebe por mes , por isso não se unem para ter um salario mais digno infelizmente.

    ResponderExcluir